O endividamento é algo relativamente comum de acontecer, principalmente em um cenário de incertezas e instabilidade econômica. Atualmente, no Brasil, uma grande parcela da população sofre com esse problema, em parte decorrente da crise gerada pela pandemia a partir de 2020.
É exatamente com o objetivo de quitar todas — ou pelo menos a maioria — das dívidas que muitos buscam por alternativas, como pegar um empréstimo com restrição no CPF, caso a pessoa esteja com o nome sujo. No entanto, é preciso ponderar na hora de fazer uma escolha como essa.
Pensando nisso, explicaremos melhor quando vale a pena um empréstimo para quitar dívidas em uma instituição financeira e, principalmente, quais são as dicas para quitar as dívidas com sabedoria e sem correr o risco de entrar ainda mais no vermelho.
O que este artigo aborda:
- Pegar empréstimo para quitar dívidas é a melhor saída?
- Confira o desconto caso pague o débito todo
- Veja o tempo de endividamento
- Simule o valor do empréstimo
- Tenha clareza quanto ao seu orçamento
- Planeje-se para não se endividar novamente
Pegar empréstimo para quitar dívidas é a melhor saída?
Depende. Não é possível dizer que optar por um empréstimo seja a melhor ou a pior das escolhas para quem está endividado. Isso porque existem vários aspectos que precisam ser colocados na balança na hora de tomar uma atitude desse tipo. Logo, não há como determinar se essa escolha é boa ou ruim.
Agora, existem situações e situações. Quem tem uma certa estabilidade financeira, a exemplo de um emprego fixo, não vai ter tanto risco de deixar de pagar um possível empréstimo como quem está desempregado ou trabalha de maneira autônoma.
Segundo o indicador do Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, realizado em março deste ano pelo Serasa, no país existem 223,43 milhões de dívidas e 65,69 milhões de inadimplentes. E mais: a taxa de inadimplência média do Brasil chega ao patamar impressionante de 40,74%.
Pensando nessa realidade, a opção pelo empréstimo para quitar uma dívida acaba sendo válida, especialmente se a dívida em questão tiver uma taxa de juros muito elevada ou, ainda, em casos em que a tentativa de negociação do débito não foi favorável ao valor que você estava disposto a pagar.
Pensando nisso, selecionamos alguns pontos que vão lhe ajudar a fazer a melhor escolha para se livrar das dívidas atuais.
Confira o desconto caso pague o débito todo
Quando há uma dívida, é interessante negociar o débito para garantir algum tipo de desconto. Se houver negociação e o cobrador ceder um desconto relativamente grande, o empréstimo pode ser uma boa alternativa. Caso contrário, é preferível não apelar para o empréstimo.
Veja o tempo de endividamento
Outro aspecto que precisa ser colocado na balança é o tempo de endividamento. Se o empréstimo conseguir antecipar o pagamento das parcelas das dívidas em menos tempo, talvez essa opção seja vantajosa. Lembrando que, nesse caso, a parcela do empréstimo deve caber no seu orçamento, e não limitá-lo ainda mais.
Simule o valor do empréstimo
Existe uma grande quantidade de operadores e instituições financeiras que oferecem crédito a juros baixos. No entanto, é válido fazer uma simulação do empréstimo antes de chegar à decisão final. Pesquise por empresas idôneas e com boas referências no mercado.
Tenha clareza quanto ao seu orçamento
Muita gente acaba entrando no vermelho por não considerar os valores de receitas e dividendos. Isso é imprescindível porque sinaliza quando é mais favorável ou não realizar certas compras ou transações financeiras. Portanto, tenha clareza de tudo o que se refere ao seu orçamento mensal.
Planeje-se para não se endividar novamente
Por último, mas não menos importante, é fundamental aprender a se planejar melhor quando se trata de dinheiro. É claro que emergências podem acontecer vez ou outra, mas, quando há um planejamento prévio, é mais fácil retomar as rédeas da situação e evitar cair no vermelho novamente.
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