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Você com certeza já deve ter enviado algum meme para seus amigos ou recebido alguma dessas figuras. Populares desde os anos 2000, os memes viraram uma das maiores subculturas da internet, mas acabaram se expandindo para outros mercados, incluindo as famosas criptomoedas.

Isso deu origem a um dos maiores e mais controversos fenômenos financeiros recentes: as memecoins, criptomoedas inspiradas em memes. Nomes como Shiba Inu (SHIB), Punkai e Dogecoin (DOGE) estão entre as criptomoedas mais conhecidas desse mercado.

Se você acompanha memecoins, com certeza já deve ter visto histórias de pessoas que fizeram fortuna com elas. Venha conosco no texto de hoje e vamos explorar o surgimento dos memes e dessas criptomoedas.

O que este artigo aborda:

Memecoins: como as moedas baseadas em memes conquistaram o mundo cripto
Memecoins: como as moedas baseadas em memes conquistaram o mundo cripto
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O gene dos memes

Antes de falar do universo cripto, vamos conhecer a origem do nicho que inspirou seu surgimento, os “memes”. Embora estes tenham ganhado popularidade na internet, eles surgiram há quase 50 anos — e não vieram do Reddit, mas, sim, de um livro de biologia.

Em 1976, quando o biólogo britânico Richard Dawkins publicou seu livro “O Gene Egoísta”, o conceito de meme surgiu para descrever ideias, comportamentos ou estilos que se espalham de pessoa para pessoa dentro de uma cultura, de forma semelhante à maneira como os genes se replicam no processo evolutivo.

Quando chegou a era digital, os memes passaram a circular em fóruns de discussão on-line, como o Reddit e o 4chan. Dois dos memes mais famosos deste século vieram desses fóruns. Um deles foi o Pepe the Frog, criado pelo artista Matt Furie, em 2008 e que traz um sapo (Pepe) representando uma ampla gama de emoções. Já outro meme famoso foi o Doge, que surgiu em 2013 e é uma imagem de um Shiba Inu que dominou a internet.

Curiosamente, ambos inspiraram o que viriam a ser as memecoins mais famosas que existem atualmente: Dogecoin e Pepecoin.

Dos fóruns para a blockchain

No mesmo ano em que o meme da Doge começou a se popularizar, já fazia quatros anos que Satoshi Nakamoto criou o Bitcoin. E inspirado no seu sucesso, um desenvolvedor anônimo decidiu criar a primeira memecoin da história: a Dogecoin.

Esse desenvolvedor, cujo pseudônimo era Shibetoshi Nakamoto, criou a moeda com um propósito simples: unir a cultura já consolidada dos memes com a tecnologia em ascensão das criptomoedas. A Dogecoin surgiu como uma criptomoeda independente e inaugurou a classe das memecoins.

Logo de cara, ele deixou claro que a Dogecoin não passava de uma piada e que não deveria ter valor algum. Mas os fãs do Doge (o meme) ignoraram o recado e muitas pessoas passaram a negociar a criptomoeda, que logo começou a ter um preço definido. No auge do mercado das criptomoedas em 2021, a Dogecoin chegou a subir de menos de US$ 0,05 para US$ 0,70, causando uma verdadeira febre.

O que são memecoins?

Em resumo, é uma criptomoeda inspirada em memes, ou em temas que viralizaram nas redes sociais. A única regra é: se o tema ganhou popularidade, ou se o meme tem muitos fãs, ele pode virar uma memecoin.

Depois da criação da Dogecoin, várias outras criptomoedas começaram a surgir a partir de uma imagem, vídeo ou piada. Um exemplo disso foi a Dogelon Mars, que surgiu depois que o bilionário Elon Musk declarou sua intenção de colonizar o planeta Marte.

Além disso, memecoins como a Floki Inu (FLOKI) surgiram simplesmente depois que Musk publicou a foto do seu cachorro (que é um shiba inu) e disse que o nome dele é Floki, criando mais uma memecoin que teve forte valorização.

Por fim, o mais recente exemplo de meme que chegou na blockchain foi a Pepecoin (PEPE), que foi uma das memecoins que mais se valorizou em 2023.

Valorização das memecoins

Como vimos nos exemplos anteriores, não há um critério nem fundamento na análise dessas moedas: elas se valorizam de acordo com a sua popularidade nas redes sociais. Na imensa maioria das vezes, as memecoins possuem fundamentos frágeis, mas conseguem registrar fortes valorizações.

Em julho de 2024, havia cerca de 170 memecoins, de acordo com o CoinGecko, com um volume de negociação significativo. Destas, pelo menos sete possuíam mais de US$ 1 bilhão em valor de mercado.

O que torna as moedas populares é contar com uma grande rede de fãs, que promovem a sua criptomoeda favorita de forma orgânica. Ou seja, elas crescem dentro de comunidades e se espalham como fogo, o que contribui para a forte valorização nos preços.

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