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Junto ao advento da tecnologia surgiram diversos equipamentos para auxiliar no dia a dia do ser humano. O extintor de incêndio é um deles. Com o extintor é possível controlar rapidamente focos de incêndio e, consequentemente, evitar danos irreversíveis.

Portanto, quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra quais são os tipos de extintores de incêndio que existem no mercado e como fazer a recarga de extintor de forma correta.

O que este artigo aborda:

8 Tipos de extintores de incêndio e suas aplicações
8 Tipos de extintores de incêndio e suas aplicações
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O que são extintores de incêndio?

Em síntese, um extintor de incêndio é um dispositivo que ajuda no controle ou mesmo no combate ao princípio de incêndio. Embora tenham uma autonomia bastante limitada, é possível evitar um grande desastre com esse equipamento.

Normalmente, os extintores de incêndio são formados por um reservatório onde substâncias ou compostos são armazenados.

Atualmente, o mercado conta com diversos modelos de extintores de incêndio. Cada um deles possui particularidades.

Afinal, quais são os tipos de extintores de incêndio?

Ainda que o objetivo principal seja destruir um pequeno foco de incêndio, existem muitas variações de extintores de incêndio no mercado. Conheça os principais:

Extintor de Água Pressurizada

A combinação de água e gás propulsor, isto é, nitrogênio, resulta no extintor de água pressurizado. Esse modelo de extintor permite que a capacidade de vaporização seja bastante significativa. Isso porque, ele age através do resfriamento e do abafamento do material que está em chamas.

A princípio, o extintor de água pressurizada ajuda a combater focos de incêndio classificados como ” classe A”. Isto é, materiais sólidos como madeira, fibra orgânica, tecido, estofamento, papel, borracha, papelão e plástico. Vale ressaltar que, esse modelo de extintor nunca deve ser direcionado aos equipamentos elétricos, materiais reativos ou em líquidos e gases inflamáveis.

Extintor de Dióxido de Carbono

A princípio, o extintor de dióxido de carbono deve ser usado somente para conter pequenos focos de fogo. Ele pode ser utilizado em líquidos inflamáveis e também em equipamentos energizados. Isso porque, o dióxido de carbono não conduz eletricidade. Para conter o foco de incêndio, o extintor de dióxido de carbono age abafando a chama e resfriando a superfície.

Embora bastante eficaz, o dióxido de carbono é uma substância extremamente tóxica. Isto é, ela pode até causar asfixia em quem manipula o equipamento sem cuidado. Sendo assim, é de suma importância que após a utilização do extintor de dióxido de carbono, o local seja desocupado até que o gás se dissipe.

Extintor de Bicarbonato de Sódio

Também conhecido como um extintor de classe B e C, esse modelo de extintor de incêndio tem como principal composição o bicarbonato de sódio. O extintor de bicarbonato de sódio atua resfriando rapidamente o calor, além de interrompendo a reação de combustão. A princípio, ele é direcionado aos incêndios de foco B e C, ou seja, líquidos, sólidos e gases inflamáveis. No entanto, ele também pode ser utilizado em equipamentos elétricos.

Extintor de Espuma Mecânica

O extintor de espuma mecânica é composto por um tipo de detergente altamente concentrado. Quando essa substância é misturada à água e ao ar, ela se transforma em uma espuma.

Essa espuma vai servir como um filme protetor. Ou seja, ela irá abafar as chamas, de modo a controlá-la e resfriar a superfície aquecida.

Dessa forma, o extintor de espuma mecânica é indicado para auxiliar no combate aos incêndios nos materiais de classe A e B. Isto é, materiais sólidos como papéis, tecidos, plásticos e madeiras, e materiais líquidos inflamáveis e gases.

Extintor de Fosfato Monoamônico

O extintor de fosfato monoamônico consiste em um extintor de pó químico. Ele é capaz de controlar incêndios nas classes A, B e C. Dessa forma, esse extintor é super indicado para controlar as chamas. Principalmente, quando os incêndios acontecem em ambientes residenciais, comerciais e industriais.

Por ser de classe ABC, o extintor de fosfato monoamônico pode ser utilizado em incêndios que envolvam eletricidade. Isso porque, com ele não existe a condução de corrente elétrica. Por fim, esse extintor abafa a reação em cadeia e, consequentemente, controla o fogo causado por gases e líquidos inflamáveis.

Extintor de Halon

De antemão, os extintores de halon são utilizados, principalmente, nos equipamentos elétricos. Isso porque, ele é capaz de controlar o incêndio sem deixar resíduos. Devido a carga halogenada, é possível pôr fim a reação em cadeia do fogo ao abafar as chamas. Além disso, os equipamentos eletrônicos não são prejudicados. Embora pareça bastante seguro, o extintor de halon é banido pelo Protocolo de Montreal.

Extintor de NAF

O extintor de NAF também é conhecido como HFC-125. Esse modelo não produz resíduos poluentes, seja ao meio ambiente e ou aos usuários que o manuseiam. Atualmente, esse modelo é considerado a melhor alternativa para controlar incêndios de classe A, B e C. Isso porque, além de não conduzir eletricidade ele é muito eficaz e não deixa resíduos após seu uso.

Extintor de Acetato de Potássio

Em síntese, o extintor de acetato de potássio é um saponificante. Ou seja, quando a solução for pulverizada no produto em chamas, ela vai produzir uma reação química e formará uma espuma seladora. Essa espuma, por sua vez, irá abafar o fogo e fazer o resfriamento da superfície. A principal função desse modelo é apagar os incêndios da classe K. Isto é, os incêndios que são causados por óleos e graxas alimentícias. Vale ressaltar que, esse é um modelo exclusivo para essa finalidade. Dessa forma, ele é muito utilizado em cozinhas industriais.

Como Funciona a Recarga de Extintores de Incêndio

Embora a recarga dos extintores de incêndio deva ser feita apenas por profissionais qualificados, saber como ela funciona pode fazer toda a diferença em um momento crítico. Quer saber mais sobre o tema? Então, continue a leitura desse artigo e descubra como funciona a recarga de extintores de incêndio.

Como o próprio nome sugere, um extintor de incêndio é um equipamento utilizado para extinguir um foco de incêndio. E, consequentemente, evitar que uma tragédia aconteça. Eles podem ser de classe A, B, C, D e K. Cada um desses modelos são utilizados para controlar um tipo específico de chamas. Um modelo de classe A, por exemplo, controla incêndios em materiais sólidos como papel, madeira, borracha ou plástico. Os modelos classe B são destinados aos incêndios causados por líquidos inflamáveis. Os classe C são utilizados em incêndios causados por equipamentos elétricos. Enquanto os da classe D são utilizados para conter incêndios causados por metais pirofóricos como alumínio, sódio e magnésio. Já os modelos de classe K, controlam incêndios causados por óleos e gorduras.

Nesse sentido, esses equipamentos estão presentes em casas de shows, carros, corredores dos prédios e todos os espaços fechados com pouca ventilação.

Em outras palavras, um extintor de incêndio tem a capacidade de controlar ou mesmo acabar com o princípio de incêndio. No entanto, a autonomia desse equipamento é bastante limitada. Por isso, é importante sempre manter a recarga de extintores de incêndio atualizada.

Via de regra, os extintores de incêndio são compostos por um reservatório. Nesse recipiente ficam armazenadas as substâncias ou compostos que irão pôr fim às chamas. Sendo assim, é preciso ficar atento ao estado do equipamento para não causar um efeito reverso. Principalmente, é importante observar se o extintor de incêndio tem o Selo de Conformidade do INMETRO.

Atualmente, é possível encontrar diversos modelos de extintores de incêndio no mercado. Cada dispositivo possui suas particularidades. No entanto, todos eles precisam seguir as regras de proteção contra incêndio. E, isso exige que o equipamento passe por manutenções regulares.

Por que fazer a recarga de extintores de incêndio?

Nem sempre é possível prever quando um foco de incêndio será iniciado. Isso porque, as causas podem ser bem diversificadas. Dentre as causas se incêndio mais comuns, estão:

  • Cigarro;
  • Fogos de Artifício;
  • Vazamento de gás de cozinha;
  • Velas;
  • Palitos de fósforo;
  • Vazamento de líquidos inflamáveis;
  • Balões.

Nesse sentido, é importante sempre estar preparado para essa eventualidade. Ou seja, é de suma importância ter todos os extintores em dia e funcionando perfeitamente.

Em síntese, é possível garantir a segurança das pessoas que estão presentes em um ambiente fechado, apenas com um extintor de incêndio devidamente recarregado.

De antemão, a manutenção e recarga dos extintores de incêndio é um requisito obrigatório. Sem essa manutenção anual, não é possível assegurar que o equipamento funcionará da maneira adequada. Isto é, é muito provável que o extintor de incêndio não cumpra seu objetivo de pôr fim ao foco de incêndio.

Dessa forma, a Lei Federal 13.425 de 2017 determina que todos os estabelecimentos comerciais respeitem as medidas de prevenção e combate de incêndio. E mais, os que não cumprirem a regulamentação terá que arcar com as consequências. Isto é, terá que efetuar o pagamento de uma multa bem significativa e responder aos processos, caso alguma pessoa se machuque por esse motivo.

Afinal, como funciona a recarga de extintores de incêndio?

De antemão, todos os anos é necessário que o extintor de incêndio passe por uma manutenção. Isto é, independente se o equipamento foi utilizado ou não. Com a manutenção deve acontecer recarga de extintores de incêndio.

A recarga de extintores de incêndio funciona da seguinte forma:

  • Primeiro, é preciso descobrir informações como data da recarga do extintor de incêndio, identificação do equipamento e o tipo de manutenção que será realizada.
  • Na sequência, é preciso verificar o estado do equipamento e trocar as peças necessárias. Os itens mais comuns de serem trocados, são: a válvula, do manômetro, o sifão, o Ring e o tubo.
  • Depois, é feito a recargas de água, de pó químico ou de CO2
  • Logo após, é necessário efetuar a regulagem de roscas e das válvulas, bem como, a limpeza dos componentes
  • Na sequência, é feita a verificação do indicador de pressão
  • Por fim, é necessário efetuar a troca do anel de plástico.

Vale ressaltar que, a recarga de extintores de incêndio deve ser realizada apenas por profissionais habilitados. Isso porque, como dito anteriormente, o extintor de incêndio pode evitar grandes tragédias. Sem uma manutenção adequada o equipamento não cumprirá sua principal função. E, consequentemente colocará a vida de pessoas em risco.

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