Criar um gatinho não tem muito segredo; é um animal independente, que precisa de pouco para ser feliz. Basta um lar seguro, com comida, água e alguns brinquedinhos para fazer um bichano feliz. Eles são excelentes companhias para todo tipo de família, daquelas enormes, com crianças, àquelas formadas apenas por um casal. Quem mora sozinho também pode contar com a doce companhia de um gato.
De modo geral, só trazem alegria para o ambiente. O problema é quando adoecem e entristecem o coração dos tutores, que já não sabem mais viver sem eles. A boa notícia é que algumas doenças comuns em gatos podem ser prevenidas, para prolongar a vida do seu melhor amigo.
O que este artigo aborda:
- 1. Dentinhos saudáveis
- 2. Atenção ao hálito
- 3. Sistema imunológico em dia
- 4. Ração adequada para cada fase
- 5. Amor faz bem à saúde
- 6. Vacinação em dia
- 7. Consulte um profissional
1. Dentinhos saudáveis
Manter a saúde bucal do gato é muito importante e evita uma série de doenças. Por isso, é fundamental criar o hábito de higienizar os dentes dos felinos desde cedo. Caso o pet tenha sido adotado adulto, vá introduzindo o hábito aos poucos, ganhando a confiança do amiguinho. Tal atitude removerá as bactérias da boca dele e impedirá que esteja suscetível a doenças. A pasta de dente deve ser específica para gatos, ou óleo de coco, que é antifúngico – nunca use pastas de humanos.
2. Atenção ao hálito
Os gatinhos normalmente nascem banguelas, e entre os 4 e 6 meses de vida já possuem bastante dentes. Durante esse processo, é comum que ocorram algumas inflamações e, com isso, um hálito desagradável; fique de olho para perceber se está dentro da normalidade.
Embora seja uma situação comum nesta fase da vida deles, é importante acompanhar com um veterinário para checar se está dentro do esperado, além de manter a escovação. Tais inflamações e bafinhos não são comuns em gatos adultos – caso aconteçam, é importante ligar o sinal vermelho e procurar ajuda.
3. Sistema imunológico em dia
Cuidar da saúde bucal e investir em uma alimentação adequada são pontos fundamentais para reforçar a imunidade do felino e garantir que esteja saudável. A alimentação do bichano deve ser rica em nutrientes, vitaminas e sais minerais, compatíveis com seu tamanho e sua necessidade alimentar.
4. Ração adequada para cada fase
Sabe aquela frase clássica das mamães: “você não é igual a todo mundo”? No universo dos gatos, isso faz todo o sentido. Cada fase que o pet esta demanda nutrientes diferentes, e a atenção a isso pode garantir que ele tenha uma vida saudável. Existem variações de ração para gatos filhotes, adultos, castrados, alérgicos, cardíacos, obesos e até bichanos com problemas renais.
5. Amor faz bem à saúde
Para o gatinho viver feliz e saudável, é preciso ter sombra, água fresca, potes de comida corretamente limpos, ambiente confortável, seguro e limpo. Sem esquecer de manter a vacinação em dia, caixa de areia higienizada, algum arranhador, para afiarem as unhas, e brinquedinhos para se divertirem.
Vez ou outra, os felinos precisam de uma aplicação de antipulgas, para prevenir parasitas, vermes e problemas de pele, além de vermífugo, que irão evitar anemias e doenças como a dirofilariose. Porém não dá para esquecer do carinho, do chamego e do amor. Os gatos, em sua maioria, são animais muito manhosos que adoram um cafuné.
6. Vacinação em dia
Muitas doenças graves que acometem felinos, e que podem até acometer seus tutores, podem ser evitadas com vacina. As vacinas polivalentes, ou múltiplas, ajudam a prevenir doenças como panleucopenia, calicivirose, rinotraqueíte, clamidiose e leucemia viral felina. A antirrábica é fundamental para evitar a raiva, que também pode acometer os bichanos.
Mesmo animais que não saem de casa devem ser vacinados – é um equívoco achar que estando em casa não ficarão expostos a estas doenças.
As vacinas precisam de reforço para o pet está protegido, e são necessárias as duas doses iniciais das vacinas tríplices, quádruplas ou quíntuplas felinas. A primeira dose deve ser aplicada após nove semanas de vida e a segunda, 28 dias após a primeira dose. As vacinas precisam de uma dose de reforço todos os anos. A antirrábica precisa ser aplicada a partir dos três meses de idade, com um reforço anual.
7. Consulte um profissional
Muita gente, ao notar que o amiguinho está doente, corre para o Google, à procura de respostas, e define sozinho o diagnóstico do gatinho. Esta não é a melhor atitude, pois o bichinho pode estar sendo tratado para uma doença que ele não tem e perdendo tempo de tratamento para o que realmente precisa.
Por isso, ao desconfiar que seu amigo não está bem, consulte um profissional formado em faculdade de Medicina Veterinária para investigar e dar um diagnóstico mais embasado.
No mais, é muito carinho na barriga, com massagem nas costas em contrapartida. Animais de estimação elevam a vibração do ambiente e melhoram a saúde mental e emocional de toda a família.
Artigos relacionados: