Foliculite é um problema de pele muito comum, todo mundo ao menos uma vez na vida já sofreu por isso. São aquelas inflamações nos pelos ou pontinhos vermelhos na pele próximos uns aos outros que são parecidos com pequenas espinhas, doloridos, coçam às vezes e podem até doer.
Normalmente ela aparece quando nos depilamos ou raspamos os pelos e, em algumas pessoas, também costuma surgir no bumbum.
Um dos tratamentos mais comuns é a esfoliação corporal, que aos poucos vai eliminando o problema. Mas, tudo vai depender do caso, da intensidade das inflamações e possíveis lesões.
Continue a leitura para entender o que é a foliculite, como evitar e quais os tratamentos mais efetivos.
O que este artigo aborda:
O que é Foliculite?
É uma infecção nos folículos (estruturas dentro dos poros que produzem os pelos) causada por bactérias ou inflamação quando os pelos encravam. Como temos folículos em todo o corpo, a foliculite pode surgir em qualquer região.
Os sintomas da foliculite são pontos avermelhados doloridos que coçam e às vezes formam bolinhas de pus, como várias espinhas pequenas agrupadas em uma região. Pode ser classificada como superficial ou profunda de acordo com o nível de inflamação nos folículos.
Veja a diferença entre as classificações:
- Foliculite superficial – pequenas espinhas, vermelhidão na região e coceira;
- Foliculite profunda – As espinhas são maiores, elevadas, com pus e o paciente apresenta sensibilidade e vermelhidão em grandes áreas.
Métodos para se prevenir da foliculite
Como sempre, prevenir é melhor do que remediar. Por isso, separamos alguns hábitos que vão te ajudar a fugir da foliculite. Confira.
- A esfoliação corporal – Melhor hábito contra a foliculite, afina a camada mais fina e ajuda a eliminar a pele morta;
- Evitar exposição solar prolongada – Além de secar a pele nos faz transpirar. Suor em excesso aumenta as chances de pelos encravados, principalmente nas áreas que sofrem mais atrito;
- Água quente – Antes de depilar ou raspar os pelos é muito bom tomar um banho quente, ou umedecer a área com água aquecida. Esse hábito ajuda a abrir os poros e facilita a saída ou raspagem dos pelos;
- Limpar e secar bem a pele – Quando é limpa adequadamente reduz o número de resíduos de sujeira e micro-organismos nos folículos. Quando está bem seca, fica menos suscetível a fungos e bactérias, que se proliferam intensamente em regiões úmidas;
- Alimentação saudável – Controla a oleosidade e melhora a qualidade da pele;
- Não utilizar antissépticos regularmente – Esses produtos ressecam a pele e removem a camada protetora natural, aumentando as chances da foliculite aparecer;
- Hidrate a pele depois de depilar ou raspar os pelos – Depois da retirada dos pelos, a pele fica com lesões, muitas vezes imperceptíveis, que são vulneráveis a infecções. Ao hidratar, você acalma a pele, protege e acelera a regeneração.
Já tenho foliculite e agora?
Como você viu, existem duas classificações de foliculite e elas influenciam nos métodos de tratamento. A boa notícia é: os tratamentos são eficazes, independente da intensidade do problema.
Para isso, é preciso consultar um dermatologista a fim de que ele possa identificar a intensidade da foliculite e indicar o tratamento adequado. Nos casos mais leves, podem ser prescritos creme específicos de uso tópico acompanhado com outros hábitos, como realizar a esfoliação e não remover os pelos da área por um determinado tempo.
Quando as dores são mais incômodas e as regiões afetadas muito sensíveis, podem ser indicados antibióticos de uso tópico e loções para aliviar a coceira e devolver o bem-estar ao paciente.
Se você sofre com os sintomas da foliculite, mas ainda não consultou um dermatologista, mantenha os hábitos de prevenção citados e faça compressas úmidas com uma colher de sopa de sal para cada duas xícaras de água. Essa compressa com água salgada ajuda a drenar o pus nas “espinhas”, acelerando a cicatrização da pele.
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